Dois executivos da empresa catarinense Softplan, especializada em software de gestão para diversos segmentos, entre eles o da Justiça, irão apresentar nesta quarta-feira, na COP 23, conferência da ONU que reúne 182 países, em Bonn, na Alemanha, o case “Menos papel, mais Justiça – o caso do maior Tribunal da América Latina”, que mostra como a implantação do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) no Tribunal de Justiça de São Paulo contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável.

O SAJ é o mesmo sistema utilizado pelo TJ/SC, que projeta uma economia de R$ 20 milhões ao ano, somente com insumos e transporte, em virtude da implantação do processo digital em todo Estado, segundo informações da empresa.

De acordo com dados da Softplan, numa projeção de 2016 a 2026, 46 milhões de processos digitais devem tramitar no TJ/SP. Isso poupa o uso de 10 mil toneladas de papel, que seriam produzidas com 250 mil árvores (2,2 mil campos de futebol), 16 toneladas de gás carbônico (8,6 milhões de carros por ano) e 977 milhões de m³ (391 piscinas olímpicas).

Com cerca de 70 mil servidores e orçamento na casa dos R$ 11,2 bilhões, a capacidade de resposta do TJ paulista para os processos aumentou 68%, saltando da 22ª posição no ranking de produtividade dos Tribunais para o Top 5 em quatro anos.

Os executivos Rodrigo Santos e Tiago Melo irão mostrar como o sistema (SAJ), desenvolvido pela Softplan, promoveu uma revolução no Judiciário paulista, cujo investimento em transformação digital proporcionou ao TJ/SP ganhos em termos de celeridade, eficiência e sustentabilidade. Desde o final de 2015, nenhuma ação em papel ingressa no tribunal paulista, no qual tramitam mais de 25 milhões de processos, ou seja, 1/4 dos processos em andamento no Brasil.

O ciclo de boas práticas que colocou o TJ/SP na vanguarda da Justiça brasileira começou há mais de uma década. Depois de unificar os sistemas de gestão dos processos judiciais, com o Plano de Unificação, Modernização e Alinhamento, e de se tornar uma das primeiras cortes a receber ações novas somente em meio digital, a Corte paulista investiu em capacitações contínuas de seus servidores para disseminar as melhores práticas de uso do sistema e, com isso, melhorar ainda mais a produtividade de servidores e magistrados.

Rodrigo Santos

Para o diretor de Negócios e Serviços da Softplan, Rodrigo Santos, todo avanço tecnológico só faz sentido quando influencia de maneira positiva o mundo e a vida das pessoas. Ele explica que o Tribunal de Justiça de São Paulo, a maior Corte do país, transformou pilhas e mais pilhas de papéis em dados que podem ser acessados com facilidade, agilidade e segurança por qualquer cidadão paulista.

“O processo digital é capaz de causar uma espécie de revolução na Justiça de qualquer país. Com um ambiente de trabalho sem papel e muito mais organizado, os servidores têm uma qualidade de vida maior e se engajam nas campanhas pelo desenvolvimento sustentável porque convivem de perto com os benefícios. Eles se tornam embaixadores da ideia e reproduzem estas boas práticas na sociedade”, argumenta Santos.

Tiago Melo

“O processo digital tem papel estratégico para a Justiça. Além de contribuir consideravelmente para o desenvolvimento sustentável do país, promove mais agilidade nas respostas para a sociedade, já que elimina uma série de atividades repetitivas. A Tecnologia da Informação é um instrumento que aproxima o Judiciário da sociedade e aumenta a produtividade dos servidores”, acrescenta Tiago Melo.

Sobre a Softplan
A Softplan é uma das maiores empresas do Brasil no desenvolvimento de softwares de gestão. Atualmente suas soluções estão presentes em todos os estados brasileiros, em países da América Latina e nos Estados Unidos, fazendo a diferença na vida das pessoas e das organizações.

Desde 1990, a companhia atua de modo a tornar a gestão pública e privada no Brasil mais transparente, eficiente e ágil com o uso de tecnologias modernas e inovadoras. Ao longo desses anos, a Softplan se especializou no desenvolvimento e na implantação de softwares de gestão para os segmentos de Justiça, Infraestrutura e Obras, Gestão Pública e Indústria da Construção.

As informações são da Assessoria de Comunicação-Unidade Justiça da Softplan